
A campanha de Kamala Harris para a presidência dos Estados Unidos da América anunciou, esta segunda-feira, que foram angariados 81 milhões de dólares nas primeiras 24 horas desde que foi anunciada.
Os donativos angariados vêm de centenas de milhares de doadores, muitos dos quais – 60% - estão a contribuir pela primeira vez neste ciclo eleitoral.
Em comunicado, é explicado que o valor reflete o montante conseguido diretamente pela campanha, pelo comité nacional democrata e por comités conjuntos de angariação de fundos.
Este será, de acordo com o jornal The Guardian, um valor recorde de angariação de fundos nas primeiras 24 horas de uma candidatura presidencial norte-americana.
A campanha de Kamala Harris revela ter um total de 250 milhões de dólares para a campanha presidencial.
“O histórico apoio à vice-presidente Harris representa exatamente o tipo de energia e entusiasmo que vence eleições”, declarou Kevin Munoz, porta-voz da campanha de Kamala Harris.
“Já estamos a ver uma larga e diversa coligação de forças a formar-se para apoiar o nosso trabalho crítico de falar com os eleitores que vão decidir estas eleições. Há uma mobilização por trás de Kamala Harris e Donald Trump está aterrorizado porque sabe que a sua agenda divisiva e impopular não pode bater-se com o histórico e a visão da vice-presidente para o povo americano”, acrescentou.
Aos 59 anos, a vice-presidente dos Estados Unidos da América, Kamala Harris, procura a nomeação do Partido Democrata para ser candidata às presidenciais de novembro. Uma candidatura que surge depois de o atual presidente, Joe Biden, ter, este domingo, anunciado a desistência da corrida à Casa Branca, em favor de Kamala Harris - após semanas de pressão interna, devido à idade (81 anos) e ao estado de saúde do ainda chefe de Estado.
Agora, Kamala Harris precisa de contar com com o apooio de 1.986 delegados, entre os cerca de 4000 que estarão na Convenção Nacional Democrata, que decorre, em Chicago, de 19 a 22 de agosto.
Para já, além de um recorde de donativos, a vice-presidente conta com o apoio de nomes influentes do partido, como a antiga presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, e de vários daqueles que vinham a ser apontados como potenciais rivais internos, tais como os governadores da Califórnia, Gavin Newsom, da Pensilvânia, Josh Shapiro, e do Michigan, Gretchen Whitmer.
[Notícia atualizada às 21h20]