
Os trabalhadores da Administração Pública mostram-se preocupados com a maioria de governos de direita, tanto na Região como na República, e antecipam um conjunto de medidas com impactos negativos para os seus direitos laborais e para a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Se as opções políticas dos Governos AD e as propostas da Iniciativa Liberal e Chega não forem travadas, os trabalhadores vão ter de se preparar para ver agravadas as condições de vida, Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e das Regiões Autónomas
E o sindicato enumera alguns exemplos situações das condições de vida que podem ser afectadas: "alteração dos contratos de trabalho em funções públicas para contratos individuais de trabalho; Alterações negativas à legislação laboral; Continuação da destruição do Serviço Nacional de Saúde e o Serviço de Saúde da RAM, com vista à sua privatização; Ataques à segurança Social Pública, Universal e Solidária com o objectivo de entregar a fundos de pensões, seguradoras e bancos privados; Ataques à Escola Pública, promovendo parcerias com o sector social e privados; Destruição de Serviços Públicos, externalizando tudo aquilo que hoje é feito por nós, trabalhadores da Administração Pública; Restrição do direito à greve; Promoção do egoísmo e divisão entre os trabalhadores; Aumento do autoritarismo; Possível revisão da Constituição, destruindo direitos fundamentais.
Assim, nós, Trabalhadores da Administração Pública, independentemente das opções partidárias de cada um, teremos de lutar contra essas medidas. A nossa unidade será fundamental para travar a destruição dos serviços públicos, a perda de direitos dos trabalhadores e o retrocesso social. Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e das Regiões Autónomas
Nesse sentido, a delegação da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, está a promover uma campanha de informação junto dos trabalhadores da Administração Pública e Sector Social da Região nos dias 16 e 17 de Julho - 'Mais Direita Menos Direitos' - em solidariedade com a Marcha promovida pela Frente Comum, de dia 17 de Julho, em Lisboa - Estrela/Palácio de São Bento.