A taxa de desemprego situou-se nos 6,5% em março, estabilizando face ao mês anterior e relativamente a março de 2024, segundo dados provisórios divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em março, "a taxa de desemprego foi estimada em 6,5%, valor igual ao dos três períodos de comparação: mês anterior, três meses antes e período homólogo", igualando, nos últimos 12 meses, o valor de setembro e dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, indica o INE.

No mês em análise, a taxa de desemprego nas mulheres (7,1%) superou a dos homens (5,9%), enquanto a taxa de desemprego de jovens, estimada em fevereiro de 2024 em 21,0%, igualou a de novembro de 2024

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 11,0%, valor superior ao do mês anterior e ao dos três meses antes.

População empregada atinge máximo histórico em Portugal

O INE indica ainda que, em março de 2025, a população empregada (5.175,0 mil) alcançou o valor mais elevado desde o início da série em fevereiro de 1998, aumentando em relação ao mês anterior (3,1 mil; 0,1%), a três meses antes (42,3 mil; 0,8%) e ao mês homólogo (111,3 mil; 2,2%).

A população ativa atingiu as 5.533,7 mil pessoas, evidenciando um valor histórico desde fevereiro de 1998, destaca o gabinete de estatística.

Em março, a população desempregada fixou-se em 358,7 mil, um acréscimo em relação ao mês anterior (2,1 mil; 0,6%), a três meses antes (3,8 mil; 1,1%) e ao mesmo mês de 2024 (6,8 mil; 1,9%).

Já a população inativa (2.474,6 mil) aumentou em relação ao mês anterior, tendo permanecido "praticamente inalterada" em relação a três meses antes, mas diminuiu em relação ao mês homólogo.

O INE reviu ainda esta quarta-feira, em alta, a taxa de desemprego definitiva relativa ao mês de fevereiro, para 6,5%, mais 0,1 pontos percentuais do que o que tinha estimado no passado dia 31 de março.

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se, em fevereiro, em 10,9%, o mesmo valor do mês anterior.

Em fevereiro e março de 2025, a taxa de inatividade foi estimada em 30,9%, o valor mais baixo observado desde fevereiro de 1998.