
As autoridades norte-americanas encontraram engenhos explosivos no carro do homem que, segundo as autoridades, tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump, segundo a agência Reuters, citando o Wall StreetJournal.
O carro conduzido pelo suspeito, Thomas Matthew Crooks, estava estacionado perto do comício de Trump em Butler, no estado da Pensilvânia, no sábado, informou ainda o jornal.
A agência Associated Press, citando elementos das forças de segurança sob anonimato, adiantou que também foi encontrado material para o fabrico de bombas na casa onde vivia o homem de 20 anos.
Os investigadores acreditam que a arma utilizada por Crooks, uma AR-15 semiautomática, foi comprada pelo pai de forma legal há pelo menos seis meses.
Cerca de trinta pessoas reuniram-se, neste domingo de manhã, junto à Trump Tower, em Nova Iorque, numa vigília de solidariedade para com o candidato.
A polícia reforçou as medidas de segurança no emblemático edifício no centro da cidade nova-iorquina, apesar de o ex-Presidente dos EUA não estar no seu interior e de as autoridades garantirem que não existem "ameaças credíveis" na cidade norte-americana.
Na sequência do atentado, duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.
Os Serviços Secretos dos Estados Unidos garantiram, neste domingo, que o ex-Presidente Donald Trump tinha a proteção adicional exigida pelo protocolo para comícios de campanha, rejeitando críticas após a tentativa de assassínio do candidato republicano no sábado.
"Há uma alegação falsa de que um membro da equipa do ex-Presidente solicitou recursos de segurança adicionais e que nós os rejeitamos. É absolutamente falso", assegurou o porta-voz do Serviços Secretos, Anthony Guglielmi.
Com Lusa