Uma professora foi despedida por proibir os alunos de irem à casa de banho, numa escola primária nos Estados Unidos. Algumas crianças fizeram chichi nas cuecas e terão ficado o dia todo com as roupas molhadas e sujas.
A denúncia foi feita pela mãe de uma criança no Facebook, considerando "doentia" a atitude da professora. Amber Johnson expôs uma mensagem enviada pela professora aos encarregados de educação.
Na escola primária Bartlett, no Texas, as crianças têm de ter um género de crachá para irem à casa de banho. Na mensagem, a professora explica que os alunos, que terão 6 e 7 anos, "perderam o privilégio de usar a casa de banho durante as aulas" porque perderam a autorização no corredor.
Como castigo, os alunos do segundo ano foram proibidos pela professora de irem à casa de banho.
"Infelizmente alguns alunos que realmente precisavam de ir à casa de banho acabaram por urinar nas cuecas", acrescenta a professora na mensagem enviada às famílias e divulgada pela mãe de uma criança.
Não se sabe ao certo quantos alunos urinaram nas cuecas. A direção da escola fala em pelo menos dois, mas um porta-voz do município diz que foram cinco.
Na mensagem enviada aos pais, a professora pede "desculpa" pelo incidente. Contudo, apela a que os pais tenham, à semelhança dela, uma conversa sobre a importância do uso do crachá.
A mãe que expôs o caso denuncia que as crianças foram obrigadas a ficar o resto do dia com as roupas molhadas e sujas. Os pais alegam que uma auxiliar estava presente, mas não interveio.
Posteriormente, a diretora da escola, Charita Smith, comunicou aos encarregados de educação que a professora tinha sido afastada e que decorre uma investigação às suas ações, adianta o The Guardian.
Também um porta-voz do município de Conroe confirmou que a professora "não está mais empregada", garantindo "apoio" aos alunos e famílias "impactados pelo evento perturbador".
"Este incidente não é um reflexo dos milhares de educadores excecionais que lecionam em salas de aula por todo o distrito", afirma.
O The Guardian diz que a mãe que expôs o caso nas redes sociais considera "ótimo" que o município tenha agido, mas considera que a professora não deve trabalhar em nenhum outro lugar.