O PPM Madeira emitiu hoje uma nota colocando-se contra a instalação de câmaras de videovigilância nas ruas da cidade do Funchal, pois entende o Partido Popular Monárquico que estas "só vão criar uma falsa sensação de segurança dos cidadãos".

No entender deste partido, estas câmaras "não previnem o crime e só servem é para correr depois atrás do 'prejuízo' causado pelos meliantes e como prova dos crimes praticados, mas se tivermos em conta que os meliantes podem usar capuzes, em situações de roubos, furtos e agressões, é praticamente nula a sua identificação", por isso temem "que o crime pode mesmo aumentar nas ruas do Funchal".

Assim, "o PPM afirma que a melhor forma de combater o crime, é mesmo trabalhar no sentido da sua prevenção e isso só se faz com mais policiamento nas ruas, pois o crime tem que ser prevenido e não combatido depois do pior estar consumado e correr atrás do prejuízo", assinala.

Conclui o partido que "têm de ser criadas condições para que haja mais policiamento de proximidade nas ruas, com incentivos à carreira das forças de segurança que há uns anos é notório o desinvestimento na área da segurança e destes profissionais que são o garante da segurança dos cidadãos", frisa.

Recorde-se que o novo sistema de videovigilância, inaugurado há 3 dias, é "um projeto que representa um investimento de 1,2 milhões de euros. Composto por 81 câmaras instaladas (65 fixas e 16 rotativas) em 38 locais estratégicos da cidade, áreas determinadas pela Polícia de Segurança Pública, em colaboração com os técnicos da autarquia, o sistema cobre zonas com maior incidência de criminalidade e sensação de insegurança. Este sistema visa prevenir a criminalidade, apoiar a investigação e contribuir para uma maior sensação de segurança entre os cidadãos e visitantes", referia a autarquia do Funchal.