Segundo o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola, Tomás Agostinho, as apreensões decorreram no âmbito de operações realizadas na primeira quinzena de agosto e os infratores, seis angolanos, seis chineses e um vietnamita estão já detidos.
Foram também apreendidos chifres de Palanca, dentes de felinos, madeiras, do tipo pau-preto e pau de Cabinda e "avultadas somas monetárias", não especificadas.
Os visados são acusados de crimes de agressão ao ambiente, nomeadamente caça furtiva, tráfico ilícito de marfim e exploração ilegal de madeira.
O SIC apreendeu igualmente quatro armas de fogo de caça com mira ótica e duas pistolas, um drone, que se destinava à localização dos animais para abate.
Falando em conferência de imprensa, na sede do Laboratório de Criminalística, em Luanda, Tomás Agostinho, adiantou que no âmbito do combate aos crimes de corrupção, a corporação deteve "em flagrante delito cinco funcionários públicos".
"Tratam-se de dois funcionários do serviço de fiscalização, dois técnicos de enfermagem e um oficial administrativo de uma unidade hospitalar de Luanda envolvidos na extorsão de valores a utentes que recorreram aos respetivos serviços", explicou.
No domínio dos crimes financeiros, o SIC deteve em flagrante delito um cidadão em posse de um cartão de débito (multicaixa) clonado quando pretendia negociar com o proprietário de uma stand de viaturas.
O Serviço de Investigação Criminal angolano apresentou ainda dez cidadãos envolvidos nos crimes de roubo e furto de viaturas, seis acusados de assaltos a mão armada e recuperou várias viaturas, mercadoria diversa e material de escritório.
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