O partido Nova Direita, através do coordenador regional, requereu uma reunião com a ARAE a fim de pedir uma maior fiscalização por considerar existir especulação nos preços praticados nos supermercados, sem que exista controlo sobre os mesmos. Paulo Azevedo afirma que as superfícies comerciais "brincam com os bolsos dos Madeirenses".

O coordenador da Nova Direita considera que esta situação está a verificar-se também devido à falta de concorrência, "pois temos um governo que não tem a coragem de acabar com o monopólio dos transportes, e o povo tem que comer e calar com os preços colocados por estes grupos com grandes margens de lucro".

Paulo Azevedo dá conta de relatos que chegam ao partido, nomeadamente de famílias sem capacidade para adquirir carne ou peixe fresco, "pois o orçamento já não dá para mais". " Uma mãe com as lágrimas nos olhos chegou a dizer que deixou de levar a filha de 3 anos com ela ao supermercado porque não consegue comprar um chocolate e muito menos umas bolachas quando a filha pede para comprar", relata.

"Esta senhora e o marido têm trabalho, mas o orçamento familiar não chega. Mata-se a trabalhar e não consegue comprar um chocolate à filha: é triste de ver e ouvir. Eu enquanto for coordenador deste projecto político (Nova Direita) vou lutar com todas as minhas forças para melhorar a qualidade de vida das famílias", afiança.

Paulo Azevedo critica os gastos em estradas e no turismo "quando tem o povo cada vez mais pobre".