Miguel Albuquerque reagiu aos resultados das eleições, na Madeira, ainda antes das 21h30 e começou por agradecer "à participação da população madeirense" pela participação no acto eleitoral, “mesmo com eleições de forma recorrente". Para o líder do PSD, este foi um ,“acto de civismo importante".

Os resultados que reforçaram a votação na AD em relação às eleições do ano passado foram "mais uma grande vitória da AD, concludente e indiscutível".

A coligação PSD/CDS venceu nos 11 concelhos e em 50 das 54 freguesias e ganhou "todas as grandes freguesias". A AD teve mais 5,4 pontos percentuais de mais de 4.000 votos em relação às eleições anteriores.

“A transferência de votos foi ao nível dos partidos da oposição. PS teve uma grande quebra que foi para o CH", afirmou Albuquerque.

Também José Manuel Rodrigues, líder do CDS, destacou o crescimento da coligação, felicitando Pedro Coelho, o cabeça-de-lista e destacando o trabalho realizado pelos deputados no mandato anterior.

“Têm pela frente a defesa intransigente da Madeira e do Porto Santo", afirmou José Manuel Rodrigues, que destaca a necessidade de uma revisão constitucional, da revisão da lei das finanças regionais, o cumprimento do princípio da mobilidade e os custos de insularidade como prioridades.

Questionado sobre o que resultará, ao nível nacional, destas eleições, Miguel Albuquerque entende que "se não houver maioria absoluta, há uma indicação clara que o Presidente da República tem de levar em conta, a AD ganhou e deve mandatar Luís Montenegro" para formar governo.

“Se não tivermos essa maioria absoluta, teremos de ter contactos pontuais. Não podemos brincar às eleições todos os anos", afirmou.

O PS, diz Albuquerque, "pagou muito caro derrubar o governo" e não ter compreendido que “è necessário ter em conta os interesses do país".

Face ao crescimento do CH, Albuquerque admite que AD e PS poderão ter entedimentos.

“É preciso por os interesses do país à frente dos interesses partidários. Não podemos fazer o jogo do populismo. Temos de entender a realidade que os partidos do centro têm de enfrentar".