A PSP foi esta manhã, de sgeunda-feira, chamada ao Hospital Curry Cabral, em Lisboa, devido a desacatos provocados por um grupo de pessoas. Na sequência deste incidente, dois enfermeiros foram agredidos e foram provocados estragos na instalações do hospital.

Em comunicado enviado às redações, a Ordem dos Enfermeiros “condena as agressões de que foram alvo dois enfermeiros, (…), cujos autores foram familiares de um doente que veio a morrer no serviço de Nefrologia”, e confirma que “foram ameaçados e agredidos, tendo sofrido ferimentos ligeiros, e foram ainda causados estragos nas instalações da unidade hospitalar”.

“A Ordem manifesta a sua total solidariedade para com os colegas agredidos” mas, salienta o bastonário Luís Filipe Barreira, não estamos perante “um caso isolado”.

“A violência contra profissionais de saúde, e em particular contra enfermeiros, tem vindo a aumentar de forma inaceitável nos serviços de saúde portugueses. A banalização da agressão, verbal ou física, é um sintoma preocupante”

Mas, alerta a Ordem, “não pode haver tolerância nem complacência com este tipo de atos”, lembrando que os enfermeiros “merecem respeito, proteção e condições para exercerem a sua profissão com segurança”.

Mais: “Quem cuida da vida não pode continuar a ser exposto ao medo e à violência sem consequências. Urge que as instituições públicas e o sistema judicial atuem com celeridade e firmeza”.

A Ordem dos Enfermeiros revela que está a acompanhar este caso “de perto” e exige que sejam apuradas todas as responsabilidades e que seja garantido “todo o apoio” aos profissionais envolvidos.