Neste Linhas Vermelhas dedicado ao colapso das urgências e à crise no sistema de saúde, Cecília Meireles critica a falta de liderança e clareza por parte da Ministra da Saúde, sublinhando que os problemas não se resolvem apenas com planos de emergência.

Aponta ainda a ausência de uma estratégia clara para lidar com as urgências intermitentes e defende que a ministra deve “dar um murro na mesa” e apresentar resultados concretos.

Já Miguel Prata Roque centra o seu comentário na falta de transparência e na desorganização institucional, destacando a ausência de dados credíveis sobre o funcionamento das urgências e os tempos de resposta. Critica também a opacidade do Governo na divulgação de nomeações e remunerações nos gabinetes ministeriais, e aponta falhas na articulação entre entidades como o INEM e a Força Aérea. Mais humildade e honestidade - é um pedido de Prata Roque na forma como os responsáveis políticos comunicam e enfrentam os problemas do Serviço Nacional de Saúde.

O debate passa ainda pela polémica em torno das declarações do Chega no Parlamento, onde foram invocados nomes de crianças para ilustrar alegadas distorções no acesso à escola pública.

Prata Roque classifica o episódio como “deplorável” e acusa o partido de manipular a perceção pública com base em falsidades. Meireles, por sua vez, considera “lamentável” a tentativa de sugerir que crianças estrangeiras não deveriam estar nas escolas, sublinhando que “não vale tudo em política”, defendendo a integração como prioridade nacional.

SIC Notícias

Um debate de ideias sobre temas nacionais e internacionais. Na SIC Notícias à segunda-feira, com Catarina Martins e Cecília Meireles, e à quarta, com Miguel Morgado e Miguel Prata Roque. Ouça aqui outros episódios: