"Recebemos informação de que não há risco de derrame, mas não podemos baixar a guarda até o incidente estar ultrapassado", afirmou Luísa Salgueiro durante a reunião pública do executivo municipal, depois de questionada pelos vereadores do PCP, Movimento António Parada SIM e PSD sobre este incidente e possíveis problemas ambientais.

Na terça-feira, o navio Greta K, que transportava combustível, incendiou-se ao largo da Foz do Douro, no Porto.

Esta manhã, em declarações à Lusa, o capitão Silva Rocha contou que o navio se encontra a cerca de 20 quilómetros da linha de costa, ao largo do Porto de Leixões, a ser assistido por dois rebocadores portuários e embarcações salva-vidas e da Polícia Marítima.

A autarca considerou que este tido de acidentes deixa "todos sobressaltados" porque o risco de haver qualquer problema ambiental é sempre muito grande.

"Mas, acionaremos todos os mecanismos para que isso possa ser evitado", vincou.

Luísa Salgueiro explicou que a gestão do sinistro não é da competência de Matosinhos, no distrito do Porto, tendo contudo a autarquia disponibilizado as suas equipas.

O acidente com este navio, que vinha de Sines, obriga a refletir sobre as consequências do encerramento da refinaria da Galp em Leça da Palmeira, Matosinhos, comentou.

Ainda a propósito de incidentes, depois de questionada pelo vereador do PCP, José Pedro Rodrigues, sobre a ocorrência de dois pequenos incêndios em duas escolas de Matosinhos, Luísa Salgueiro revelou estar a concluir o levantamento de medidas de autoproteção nas escolas do concelho.

Além disso, a presidente da câmara revelou estar aberto o procedimento de contratação de novas medidas de proteção para reforço destas respostas nos estabelecimentos de ensino.

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