Este artigo tem mais de 7 anos
O linguista português João Malaca Casteleiro desvaloriza as críticas ao Acordo Ortográfico (AO) de 1990 e considera que os atrasos na sua implementação correspondem aos ritmos democráticos de cada país.
"Quando há democracia e quando há decisões, há sempre os contestatários dessas decisões. Portanto, é perfeitamente natural que haja contestações", afirmou, em entrevista à Lusa, Malaca Casteleiro, que participou há 30 anos nos primeiros encontros que deram origem depois ao acordo de 1990.
Hoje, o AO está em vigor em quatro países (Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde) mas existem várias críticas em Angola e Moçambique, o que poderá inviabilizar a inviabilização do acordo.