Os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia e Parlamento Europeu assinalaram esta quarta-feira o Dia da Independência da Moldávia com promessas sobre a adesão do país à União Europeia (UE).

"Parabéns pelo Dia da Independência, Moldova. Hoje, celebramos a sua liberdade, soberania e democracia e o seu futuro europeu", escreveu António Costa, numa publicação na rede social X.

Também através do X, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, desejou um "feliz dia" aos "amigos moldavos".

"Hoje, celebramos a democracia da Moldávia, o espírito inquebrantável do seu povo e o seu amor pela liberdade. Continuamos ao seu lado no caminho rumo ao nosso futuro europeu comum", assinalou.

Ainda na mesma plataforma, a líder da assembleia europeia, Roberta Metsola, defendeu "um futuro europeu comum de prosperidade, progresso e perseverança" da Moldova.

E a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, assinalou que a Moldova "mostrou ao mundo o que significa a independência", isto é, "a liberdade de escolher o seu caminho e o seu futuro".

"Hoje, o pulso da Europa bate consigo e com a sua jornada rumo à UE", adiantou a alta representante da União Europeia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, deslocaram-se esta quarta-feira a Chisinau para mostrar apoio à Moldova.

"Pelo bem dos nossos pais e dos nossos filhos, somos obrigados a preservar a independência e a liberdade, e a transformá-las em segurança e bem-estar", afirmou a Presidente moldava, Maia Sandu, numa mensagem ao país, divulgada pela agência noticiosa MOLDPRES.

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Sandu voltou a defender a integração do país na União Europeia, um processo que considerou "projeto nacional" e uma responsabilidade dos moldavos para com as gerações passadas e futuras.

"A independência é união" é o lema com que os habitantes da antiga república soviética celebram o dia nacional da Moldova na capital, Chisinau, e noutros pontos do país que faz fronteira com a Ucrânia, país invadido pela Rússia em 2014 e 2022.

Do ponto de vista da segurança, a Moldova enfrenta o apoio direto da Rússia à região separatista da Transnístria. A Moldova, antiga república soviética da Moldávia, tornou-se independente da União Soviética em 1991. Chisinau submeteu formalmente o pedido de adesão à União Europeia em março de 2022 e foi oficialmente reconhecida como país candidato em junho desse ano.

DUMITRU DORU

Após cumprir pré-condições e avançar com reformas estruturais, em dezembro de 2023 a UE decidiu abrir negociações de adesão, com a primeira conferência intergovernamental a realizar-se em junho de 2024. Este processo ainda decorre.