
O Juntos Pelo Povo (JPP) exigiu este domingo, 13 de Julho, que o Governo Regional preste "mais atenção às empresas familiares, às pequenas e médias empresas e aos sectores mais vulneráveis da economia”.
Durante uma visita à Expo Madeira, a delegação de deputados e dirigentes do JPP criticou as prioridades do Executivo Madeirense: “O Governo Regional só tem olhos para os recordes no turismo e nas receitas fiscais, mas, em bom rigor, é preciso lembrar ao Executivo que este fluxo turístico é mundial, não é obra de um país, de uma região ou de um governo, trata-se de um fenómeno à escala planetária e da mesma maneira repentina que surgiu também poderá evaporar-se”.
O deputado Basílio Santos, porta-voz do JPP defende que é preciso "cuidar e prestar mais atenção às empresas familiares, às pequenas e médias empresas, ao comércio, em geral, à pequena indústria, ao setor da transformação, ao mundo rural".
Na visita à maior feira das actividades económicas da Região, um evento da responsabilidade da Associação Comercial e Industrial do Funchal, a comitiva do JPP contactou empresários, mediu o pulso às áreas da economia representadas no evento e “expressou gratidão a todo o sector empresarial da Região, às pequenas e médias empresas, às empresas familiares e aos empresários que todos os dias dão provas fundadas de resiliência para vencer dificuldades e assegurar postos e trabalho”, acrescentou o parlamentar.
Basílio Santos recordou que na recente discussão do Orçamento da Região o JPP apresentou várias medidas de redução fiscal para aumentar o rendimento das famílias e desta maneira promover o consumo, lamentando que a coligação governamental PSD/CDS tenha chumbado todas as iniciativas. Entre as medidas rejeitadas, apontou, o JPP propunha a devolução do diferencial fiscal máximo de 30% no 7.º escalão de IRS.
“Se PSD/CDS não a tivessem chumbado, temos a certeza que iria dinamizar a economia e fazer aumentar as vendas de muitas das pequenas e médias empresas presentes na Expomadeira. Acontece que o Governo Regional está mais inclinado a ajudar as empresas com faturação acima de 1,5 milhões de euros e ignora as empresas familiares, as pequenas e médias empresas", criticou o parlamentar.