
Élvio Sousa, numa intervenção antes da Ordem do Dia na Assembleia Legislativa da Madeira, considerou haver uma “escravatura de preços” no sector do gás na Madeira. Lembra o deputado do JPP que, ao contrário do que acontece com o gasóleo e com a gasolina, em que há fixação de preços, o Governo Regional não o faz com o gás,
O JPP que fala em roubo aos contribuinte, diz, por exemplo, que nos Açores uma garrafa de gás custa menos de cinco euros do que na Madeira. Os madeirenses pagram mais quatro milhões de euros dos que os madeirenses, em 2022, e mais três milhões em 2023.
Élvio Sousa diz que, mesmo na Assembleia, os deputados troçam do JPP quando fala em monopólios e denunciam o “roubo” aos madeirenses e, assim, tornam-se cúmplices. O JPP diz que os deputados têm medo dos empresários que são accionistas da CLCM e disse os nomes de Luís Miguel de Sousa, Avelino Farinha, Jaime Ramos e referiu a EEM.
O partido questionou se o medo também está ligado à propriedade de meios de comunicação social.
O JPP dirigiu-se, primeiro ao PS e ao CDS e depois ao PSD. Para os socialistas, em concreto, questionou por que razão deixou o PS de falar na gestão dos portos.
Victor Freitas (PS) esclareceu que quando PS disse não existir monopólios jurídicos, mas administrativos.
O PS, disse, combateu esses monopólios. “Tentar insinuar que estamos feitos com grupos económicos é a mesma atitude de Jardim.”
Victor Freitas garante que o PS tem votado ao lado do JPP contra o monopólio do gás e pediu ao JPP para não alinhar em fantasia que não existe.
Sara Madalena (CDS) disse ao JPP que até perde rendimento em estar na Assembleia e sugeriu a Élvio Sousa que contrate um carpinteiro para lhe preparar um lugar no alter.