
Os nomes Ballerina Cappuccina, Tralalero Tralala ou Bombardino Crocodillo dizem-lhe alguma coisa? São uma bailarina com cabeça de cappuccino, um tubarão calçado com ténis de marca ou um crocodilo com corpo de avião bombardeiro. Criados com recurso a inteligência artificial e fazem parte de uma tendência chamada ‘italian brainrot’. São descritos pelos mais novos como “desenhos bizarros e sem sentido”. O que não impede que se tenham tornado um vício e um tema de conversa entre os jovens das gerações Alpha e Z.
No recreio da escola até já há desafios para ver quem sabe mais nomes e, com acesso a ferramentas de inteligência artificial generativa, qualquer utilizar pode acrescentar personagens novas. Até já há versões portuguesas, como uma tartaruga com carapaça de azulejo ou um pombo lisboeta que “bombardeia” turistas.
Neste episódio, Pedro Miguel Coelho fala com Ana Marta Flores, professora universitária e investigadora, para nos dizer que significado têm estes conteúdos, de onde vieram, e que cuidados os pais devem ter para evitar jovens cérebros apodrecidos.
A conversa aprofunda ainda as implicações da Inteligência Artificial na criação artística, o que levanta questões sobre a natureza da autoria e o valor dos processos artísticos tradicionais.
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