A grande maioria dos refugiados que chegou ao longo do fim de semana entrou pela Croácia, país que está a receber diariamente entre 5.000 a 7.000 pessoas que, na sua grande maioria, fogem dos conflitos na Síria, Iraque e Afeganistão e que pretendem chegar a países como a Áustria ou Alemanha, onde esperam obter asilo.

Após a Hungria ter encerrado a fronteira com a Sérvia, em meados de setembro, os refugiados oriundos do Médio Oriente modificaram a rota de entrada na Europa, via Croácia.

O Governo húngaro, do conservador Viktor Urban, está já a construir um novo muro na fronteira com a Croácia, com o mesmo objetivo, o de pôr cobro à entrada de refugiados no país.

Para os próximos dias aguarda-se que os chefes de Estado e de Governo dos países vizinhos da Hungria se reúnam para analisar a situação.

Nas últimas semanas, as relações diplomáticas entre os Estados da região deterioraram-se, com Budapeste a acusar Zagreb de não registar os refugiados, enquanto as autoridades croatas criticam a Hungria por construir um muro na fronteira comum.

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