Pelo menos 45 pessoas ficaram feridas, duas das quais com gravidade, numa forte explosão numa bomba de gasolina em Roma, segundo as autoridades, que ainda estão na zona para tentar conter as chamas nas instalações.

O presidente da câmara da capital italiana, Roberto Gualtieri, confirmou que 24 civis, 11 polícias, seis bombeiros, três trabalhadores de emergência e um agente da polícia militar ('carabinieri') ficaram feridos.

Todos os feridos foram levados para um total de nove hospitais da capital italiana, de acordo com informações do jornal "La Repubblica".

Tanto a polícia como o diretor regional dos bombeiros, Ennio Aquilino, acabaram por confirmar que "a explosão se deveu a uma falha no sistema de gás, comparável à explosão de uma bomba".

O chefe da polícia de Roma, Roberto Massucci, precisou que o incidente ocorreu durante uma "fase de descarga de gás de petróleo liquefeito" de um camião-cisterna.

Massucci disse que a explosão "foi extremamente forte" e que atingiu as forças de segurança e de combate aos incêndios.

Explicou também que as duas pessoas em estado grave são dois homens, com queimaduras em 25 e 55% do corpo, respetivamente, e também por inalação de fumo e barotrauma (uma lesão causada por mudanças na pressão ambiental).

Os serviços de emergência italianos informaram que a explosão ocorreu na via Gordiani, na zona de Casilino.

Várias escolas próximas do local do incêndio foram danificadas, enquanto alguns edifícios tiveram de ser evacuados.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou estar a "acompanhar de perto" a situação, que já tinha conversado com o presidente da Câmara de Roma e manifestou apoio a todos os feridos.

"Gostaria de agradecer sinceramente a todos os que participaram nos trabalhos de salvamento e de segurança", disse Meloni numa publicação no X.

A primeira-ministra enalteceu também o trabalho de um dos agentes da polícia, que graças ao seu trabalho "foi possível salvar a vida de um homem de 67 anos que estava a trabalhar na estação de serviço".

"Era uma situação crítica, pois a ambulância da zona também estava a arder. No entanto, ele pegou friamente no homem, que estava envolto em chamas, colocou-o no seu veículo e dirigiu-se para um hospital. Esta ação rápida e atempada salvou a vida do homem, que sofreu queimaduras muito graves", afirmou.

Meloni agradeceu ainda a todos os "homens e mulheres de uniforme que estão presentes no terreno todos os dias" e a "todos aqueles que se esforçaram nas operações de salvamento de hoje para garantir a segurança das pessoas envolvidas".