
Os Portos da Madeira indicam que a época de cruzeiros termina registando um recorde de passageiros, bem como um impacto económico de 62,8 milhões de euros. Estes são números referentes ao período compreendido entre 1 de Setembro de 2024 e 31 de Maio deste ano, com um crescimento de 23,05% em passageiros, aumento de 26,71% nos tripulantes e de 17,13% no número de escalas ocorridas no Funchal e no Porto Santo.
Num comunicado enviado à imprensa, a APRAM indica que a época terminada em Maio movimentou 743.699 passageiros, um número superior em quase 140 mil passageiros do que no ano passado, que foi de 604.370 cruzeiristas. Quanto ao número de escalas, passou de 254 em 2023/2024 para 335 em 2024/2025.
“Congratulo a APRAM, todos os seus dirigentes e trabalhadores pelo magnifico trabalho realizado, que tornou o Porto do Funchal numa referência do turismo de cruzeiros no atlântico”, sublinha José Manuel Rodrigues, secretário regional da Economia, que detém a tutela do sector.
Já Paula Cabaço, presidente da APRAM, considera que "foi de longe a melhor temporada de cruzeiros para os Portos da Madeira, com subidas significativas no número de passageiros, escalas e tripulantes". "Já tínhamos fechado o ano de 2024 com um recorde de passageiros e tripulantes,- mais 16,65% do que em 2023 – e este primeiro trimestre foi igualmente de crescimento e os números da temporada permitem antever mais um ano muito bom para a indústria dos cruzeiros”, acrescenta.
Só podemos ficar satisfeitos com este desempenho, que resulta de todo um trabalho conjunto que tem sido feito, e que envolve não apenas as nossas equipas da APRAM, como toda a comunidade portuária, os agentes de navegação, as empresas de turismo, os taxistas, as empresas que trabalham no abastecimento dos navios… e os próprios madeirenses, que tão bem sabem receber. Paula Cabaço
De acordo com os últimos dados da Cruise Lines International Association (CLIA), que agrega todas as principais companhias da indústria dos cruzeiros, a indústria global cresceu em 2024, 9,30% em termos de movimento de passageiros, impulsionada pelos Estados Unidos – o principal mercado – que subiu 13,40% nesse período. Já a Europa registou uma subida de 2,80% e o Mediterrâneo 5,8%.
Já um estudo realizado pela Associação Comercial e Industrial do Funchal, que estabelece em 61,40€ o gasto médio diário por cada passageiro/tripulante de navio de cruzeiro, foi superior aos 62,8 milhões de euros de impacto direito. É um valor acima dos 50,5 milhões da época anterior.