Para os peritos da unidade de análise da revista britânica The Economist, o investimento do FSDEA, no valor de 180 milhões de dólares (167,5 milhões de euros), "deve causar alguma controvérsia, já que o presidente da Porto do Caio é Jean-Claude Bastos de Morais, um amigo de longa data e parceiro empresarial do presidente da FSDEA, José Filomeno dos Santos".

A EIU lembra que Bastos de Morais "é também o fundador e presidente da Quantum Global, uma firma de investimentos que gere os fundos em nome da FSDEA", e acrescenta que a operação em Cabinda, para criar o primeiro porto de águas profundas em Angola, se insere "nos objetivos anunciados de melhorar a infraestrutura para ajudar a diversificar a economia, afastando-a da dependência do petróleo".