
A Unidade de Saúde de Gaia e dois enfermeiros foram condenados, ao fim de 12 anos, a indemnizar uma criança em 50 mil euros, por queimaduras que sofreu durante um exame aos seis meses de idade.
O desfecho do caso de 2013 foi avançado pelo Jornal de Notícias.
A bebé, que se tinha engasgado durante a amamentação, foi submetida a um exame que implicou o uso de um tubo para examinar as vias respiratórias. Foi, por isso, sedada e deitada numa marquesa na sala de cirurgia.
Estava apenas de ‘body’ e com as pernas descobertas, razão pela qual uma enfermeira pediu a uma auxiliar que preparasse uma botija de água quente. Durante o exame, que durou cerca de 20 minutos, a bebé esteve “em contacto direto” com a botija quente.
A menina sofreu queimaduras de primeiro grau na perna direita e de segundo grau na esquerda.
Durante o julgamento, os enfermeiros confessaram os factos e pediram desculpa aos pais da criança, que ficou com cicatrizes.
O juiz responsabilizou também o hospital por não dispor, na altura, de métodos de aquecimento adequados.