
A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) garante que a grávida que foi atendida em cinco hospitais diferentes em apenas 13 dias fez os exames necessários e recebeu os cuidados adequados. A mulher queixava-se de dorese, logo após o parto, a bebé acabaria por falecer.
O resultado de uma avaliação preliminar feita ao percurso da grávida nos hospitais do SNS aponta que a resposta prestada à mulher nos hospitais cumpriu todos os protocolos.
A Direção Executiva do SNS alega que não divulga os detalhes do trajeto assistencial da mulher para cumprir as normas de “confidencialidade clínica e à privacidade”. No entanto, assegura que, na avaliação preliminar feita, não foi detetada qualquer falha.
“Em todos os momentos, terá sido garantido o acesso aos cuidados de saúde dentro dos parâmetros assistenciais definidos para o atendimento, e que a utente terá sido devidamente referenciada para os serviços de urgência” , garante, em comunicado .
A Direção Executiva do SNS afirma que "em todas as Unidades onde foi observada, a utente terá sido avaliada de forma atempada por profissionais de saúde qualificados, submetida aos exames e avaliações considerados necessários, tendo recebido as orientações consideradas adequadas”.
E conclui que a resposta prestada foi “congruente com os protocolos de referenciação e de acesso em vigor, tendo sido assegurada a continuidade assistencial ao longo de todo o percurso da utente no Serviço Nacional de Saúde”.
As conclusões desta avaliação já foram transmitidas ao Ministério da Saúde e à Ordem dos Médicos pela Direção Executiva do SNS, que, no comunicado divulgado, lamenta o falecimento da bebé e envia condolências à família.
A ministra da Saúde já veio publicamente rejeitar a hipótese de se demitir devido a este caso. Ana Paula Martins alegou que assumiria responsabilidades resolvendo os problemas do SNS e não afastando-se do cargo.