
O deputado do Chega, Francisco Gomes, eleito pelo círculo eleitoral da Madeira à Assembleia da República, exigiu esta quinta-feira, 28 de Agosto, uma fiscalização rigorosa às lojas operadas por imigrantes indostânicos na Região Autónoma da Madeira.
Em nota emitida, o parlamentar descreve que tais espaços "não só representam plataformas de práticas ilícitas, mas também espaços de acolhimento para a imigração ilegal".
Francisco Gomes entende que a Madeira "está a ser invadida por estabelecimentos que nada têm a ver com a sua cultura e que apenas servem para fomentar criminalidade e decadência".
Segundo o deputado do Chega, trata-se de um "problema" que merece atenção urgente, principalmente tendo em conta as suas suspeitas de que tais lojas "funcionem como pontos de lavagem de dinheiro", afirmando que esses negócios "praticamente não vendem, mas pagam rendas elevadas", uma situação que, no seu entender, "constitui suspeita da existência de actividades ilícitas".
Estas lojas são um embaraço para a nossa economia. É evidente que estamos perante esquemas de branqueamento de capitais oriundos do Paquistão e do Bangladesh, que ninguém fiscaliza e estão a ganhar raízes na Região! Francisco Gomes
Além das suspeitas de lavagem de dinheiro, o deputado alega que as lojas são utilizadas "como dormitórios improvisados para imigrantes em situação legal duvidosa". Francisco Gomes aponta que "caves e arrecadações sem quaisquer condições estão a ser utilizadas como quartos, repetindo práticas já identificadas em estabelecimentos semelhantes na área de Lisboa".
O deputado considera que tais lojas estão a ter um impacto negativo na imagem da Região: "Os produtos vendidos não reflectem a cultura madeirense, não contribuem para a valorização da Madeira como destino e, pelo contrário, põe a circular artigos de fraca qualidade, que envergonham a identidade regional."
Na perspetiva de Francisco Gomes, se esta realidade persistir, a Região corre o risco de "ser transformada num entreposto de imigração ilegal e num centro de lavagem de dinheiro proveniente do Indostão".
Sem uma fiscalização séria, a Madeira será cada vez mais utilizada como plataforma para imigração ilegal e lavagem de dinheiro. E isso não só destrói a nossa sociedade como coloca em causa a nossa segurança pública. É inaceitável! Francisco Gomes