Georges Chikoti fez o anúncio, em declarações à imprensa em Luanda no final de uma reunião com o enviado especial das Nações Unidas para a Região dos Grandes Lagos, Said Djinnit.

O chefe da diplomacia angolana referiu que durante o encontro foi sugerida a apresentação na próxima cimeira de uma proposta para a realização, até ao final do ano, de uma reunião a nível dos Chefes de Estado da CIRGL, da Comunidade de Desenvolvimento de Países da África Austral (SADC), União Europeia e ONU, para análise do processo de manutenção de paz na República Democrática do Congo (RDC).

O enviado especial da ONU para a Região dos Grandes Lagos, que chegou hoje a Luanda proveniente da RDC, elogiou o papel de Angola, presidente em exercício da CIRGL nos esforços de manutenção da paz na região.

"Aproveitamos a ocasião para prestar os nossos agradecimentos pelo papel construtivo de Angola e as muitas iniciativas em prol da promoção da paz e segurança na região", salientou Said Djinnit, que deixa Angola ainda hoje.

A realização da VI cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CIRGL foi adiada por três vezes consecutivas, o último adiamento justificado com a tomada de posse, em março, do Presidente eleito da República Centro Africana, Faustin Touadéra.

A reunião tem como objetivos realizar o balanço de dois anos de presidência por Angola da organização e analisar a situação político-militar no Burundi, República Centro Africana, República Democrática do Congo e Sudão do Sul, além da eleição de um novo secretário executivo e adjunto da CIRGL.

A CIRGL é composta por Angola, Burundi, República Democrática do Congo, República do Congo, República Centro Africana, Quénia, Uganda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

NME // JMR

Lusa/Fim