
O Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma (CIGMA) criado pela Câmara Municipal do Funchal (CMF) foi, "novamente, vencedor do Prémio Smart Cities - António Almeida Henriques 2025 na categoria Transformação Digital, com o seu projeto 'Smart People – Smart City: Governança Digital e-Participada no Município do Funchal'", informa a autarquia. A cerimónia teve lugar na FIL, em Lisboa, no âmbito da realização da Portugal Smart Cities Summit, o mais importante evento do sector.
"Desde 2024 que esta orgânica da autarquia funchalense tem encetado um conjunto de ações promotoras da cidadania ativa e participativa junto de alguns grupos específicos na cidade do Funchal, nomeadamente jovens e seniores contribuindo também para mais e melhor literacia digital ao nível dos serviços públicos", afiança. "A partir do CIGMA, o Funchal desenvolveu este plano associado também ao combate à iliteracia digital, que envolve escolas, casas do povo e juntas de freguesia, e que abrange as faixas etárias identificadas", explica.
Diz a CMF que, paralelamente, "integrou ainda um dos painéis de discussão neste importante evento, subordinado ao tema 'Boas Práticas na Gestão de Territórios Inteligentes', juntamente com o Município de Leiria, tendo a moderação estado a cargo de Margarida Campolargo, da Open & Agile Smart Cities & Communities. O painel integrou ainda alguns dos mais importantes players no sector das smart cities como a Universidade de Aveiro, a Google, a Ubiwhere, a Vodafone ou a Deloitte", refere.
Continuando, salienta que o Funchal "tem dado provas claras de compromisso com a transformação digital. Com a criação do CIGMA — Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma — a autarquia otimizou recursos e aumentou significativamente a eficácia da resposta ao cidadão. Os serviços digitais e não presenciais assumem hoje um papel central na relação com os munícipes, representando uma parte substancial das interações diárias. A aposta em ferramentas como o CMFOnline e o Funchal Alerta permitiu digitalizar processos administrativos, facilitar o acesso a serviços essenciais e reforçar a proximidade com os cidadãos, independentemente do seu local ou horário de acesso. Esta estratégia tem contribuído para uma maior eficiência, inclusão digital e para uma nova cultura de serviço público, centrada na conveniência e na transparência", frisa.
A estratégia da CMF no "desenvolvimento de serviços mais simplificados, inteligentes e sustentáveis" tem como "foco o cidadão e a melhoria da sua qualidade de vida", assegura a CMF, recordando que "na edição 2024 dos Prémios Portugal Smart Cities, o CIGMA tinha sido já reconhecido a nível nacional com uma Menção Honrosa na mesma categoria, significando um compromisso claro do atual Executivo com uma estratégia sustentada e sólida de transformação digital, com serviços municipais mais ágeis, simplificados e eficazes".

Este Prémio Smart Cities António Almeida Henriques é recente, pois foi criado pela Fundação AIP em 2023 com "o objetivo de prestar uma homenagem a uma personalidade que desempenhou um papel fundamental no debate e desenvolvimento das políticas de Smart Cities em Portugal e que deixou um legado para o futuro que importa preservar e dar continuidade" recorda a CMF. Trata-se do "advogado de formação, António Almeida Henriques" que "foi, entre outros, presidente da Câmara Municipal de Viseu, deputado à Assembleia da República, Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Presidente da Associação Industrial da Região de Viseu e Vice-Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa", resume.
O júri deste ano "foi presidido pelo Professor Doutor Miguel de Castro Neto, Diretor da NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa e outras entidades de reconhecido mérito nas Smart Cities, a nível nacional e internacional", conclui.