
No seu último balanço, o Ministério da Saúde iraniano indicou mais 17 mortes em relação a terça-feira, observando que a maioria das vítimas estava no local dos bombardeamentos, "o que demonstra a destruição" dos ataques.
A organização de defesa dos direitos humanos Hrana, um grupo norte-americano crítico do Governo iraniano, contabilizou por seu lado 1.054 mortos, dos quais pelo menos 417 eram civis, e quase 4.500 feridos.
As informações sobre o número de mortos e feridos têm sido tratadas com cautela tanto no Irão como em Israel, onde os ataques com mísseis iranianos mataram oficialmente 28 pessoas, quatro das quais no último bombardeamento, que também feriu 13 pessoas, antes da entrada em vigor do cessar-fogo entre as partes, na terça-feira.
Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.
Por sua vez, o Irão respondeu com mísseis balísticos e drones contra alvos sobretudo no centro e norte de Israel.
Os ataques de Israel foram justificados com a obtenção iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.
Na madrugada do passado domingo, os Estados Unidos bombardearam igualmente instalações nucleares iranianas, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar o cessar-fogo.
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