
"É inaceitável que haja candidaturas que de forma imoral apresentem 'propostas de aumento do salário mínimo para 2029 (...). As pessoas precisam do aumento dos salários, hoje e não daqui a 4 anos", afirmou hoje Herlanda Amado.
A candidata da CDU às eleições de 18 de Maio falava durante uma acção de campanha, na tarde desta segunda-feira, na Rua Fernão de Ornelas, no centro do Funchal, onde voltou a apelar ao "voto útil para os trabalhadores e o povo".
"Uns 'prometem' aumentos para 2029, daqui a 4 anos, mas a CDU porque conhece a difícil realidade vivida por milhares de famílias madeirenses e porto-santenses, propõe que esse aumento seja já em Julho de 2025", evidenciou a cabeça-de-lista, argumentando que "existem condições para isso e a economia do País aguenta".
Quem já não aguenta com salários de miséria, quem já não aguenta é quem tem de juntar os cêntimos no final de cada mês, quem já não aguenta é quem tem de escolher se vai ao supermercado comprar o mínimo para sobreviver ou ir a uma farmácia comprar 'aquele' medicamento específico que não pode faltar, porque não dá para 'aviar' a receita toda. Quem já não aguenta é quem não consegue pagar a prestação da casa, porque as prestações só descem nas televisões, porque da conta bancária o que sai são valores cada vez mais difíceis de pagar. Quem já não aguenta é quem sabe que o prazo dado pelo senhorio para sair da casa está a chegar, porque o contracto não será renovado Herlanda Amado
A CDU reforça ainda que é importante esclarecer o eleitorado, o "povo insular, habituado a enfrentar grandes tempestades", se "quer mais do mesmo na Assembleia da República ou se quer ter alguém com provas dadas no dia-a-dia, para enfrentar tudo e todos, para defender e lutar pelos que se sentem injustiçados pelas políticas de PSD-CDS, PS e outros".
"A 18 de Maio, todos têm a oportunidade de reforçar os seus direitos na Assembleia da República, votando na CDU", apelou.