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Dilia Fraguito Samarth é uma artista plástica angolana que vive em Portugal há décadas a dar aulas e tem vivido o confinamento devido à covid-19 como se fossem os dias de solidão de que precisa para criar uma obra.
"Para mim não é novo estar em quarentena. A criação precisa de um espaço nosso interior, precisamos estar sós. Eu estou habituada a estar só", disse à agência Lusa.
Apesar desta familiaridade com a solidão, na casa de "Dília", como é conhecida, não falta gente, uma vez que esta habitação em Setúbal é também um atelier onde ela e o marido, um professor universitário de origem indiana já reformado, dão aulas e explicações.