
Os trabalhadores da SPdH/Menzies (antiga Groundforce), prestadora de serviços de assistência em escala nos aeroportos portugueses, iniciam esta sexta-feira a primeira de cinco greves de quatro dias marcadas para os fins de semana até ao início de setembro.
As paralisações foram convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST).
A greve arrancou à meia-noite desta sexta-feira e decorre até às 24:00 de segunda-feira, repetindo-se em todos os fins de semana até setembro.
O que exigem os trabalhadores?
Na origem da greve estão reivindicações como o fim de vencimentos base abaixo do salário mínimo nacional, melhores salários, o cumprimento do pagamento das horas noturnas ou a manutenção do acesso ao parque de estacionamento nos mesmos termos e condições "que sempre lhes foram aplicados", apontam os sindicatos.
O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos de assistência em escala a "todos os voos impostos por situações críticas relativas à segurança de pessoa e bens, incluindo voos-ambulância, movimentos de emergência entendidas como situações declaradas de voo, designadamente por razões de ordem técnica ou meteorológica e outras que, pela sua natureza, torne absolutamente inadiável a assistência ao voo".
Estão ainda incluídos nos serviços mínimos todos os voos militares, todos os voos de Estado, nacional ou estrangeiro, todos os voos que no momento do início da greve já se encontravam em curso e cujo destino sejam aeroportos nacionais assistidos pela SPdH, e todos os voos da TAP de regresso a Lisboa que se encontrem em 'night-stop' em escala europeia.
Devem ainda ser garantidas uma ligação entre Lisboa e Ponta Delgada (Açores), Lisboa e Terceira (Açores) e Lisboa e Funchal (Madeira), bem como entre o Porto e a Madeira e o Porto e Ponta Delgada.
Com Lusa