
“Os países foram hackers para fazer a guerra cibernética e, quando não são os países a formá-los, formam através das empresas”, afirmava Bernardo Valente ao podcast “O Futuro do Futuro” num episódio gravado esta segunda-feira (23) às 12h.
Este professor da Universidade de Lisboa, atualmente a fazer o doutoramento na Universidade Autónoma de Barcelona, em Política Tecnológica e Inovações Democráticas, detalha que “temos visto a preparação para esta guerra cibernética e que o próprio Donald Trump e a administração Trump contrataram para o Exército uma série de pessoas que trabalharam em tecnologia em Silicon Valley, pessoas que faziam parte das lideranças da Open AI e da Meta”.
“Estas pessoas não vão com botas para o terreno lutar, mas fazem parte do exército porque são fundamentais numa luta, neste caso contra o Irão”, detalha.
Neste episódio especial d’”O Futuro do Futuro” é explicado o que é uma guerra cibernética, como a escalada do conflito também acontece no terreno cibernético, e o impacto que o envolvimento dos Estados Unidos pode ter neste campo. Além disso, são debatidos os principais alvos, as estratégias de manipulação de informação usadas e o impacto que as redes sociais podem ter num cenário de conflito na era contemporânea.
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