"O objetivo da arte é trazer-nos discernimento, ajudar-nos a lidar com uma realidade por vezes complexa." Quem o diz é Rudolfo Quintas, artista visual, que não tem dúvidas em afirmar que "se vivêssemos num mundo harmonioso, a arte não existia".

O artista, que tem dedicado estudo e trabalho às relações da arte com a tecnologia e ao seu potencial de inclusão e terapêutica, é o convidado de estreia do Ponto de Vista, o novo programa da Fundação MEO que pretende despertar consciências para a inclusão.

A Fundação MEO quis pôr soluções tecnológicas ao serviço de quem delas pode tirar mais partido e ajudar a ultrapassar desafios e abrir as portas da sociedade a quem enfrenta limitações diárias. Tendo já dado vida a iniciativas como uma mostra de cinema inclusivo, um programa que junta em casa jovens que procuram casa e pessoas mais velhas e sós ou a criação de uma rede que quer provocar uma transformação que se apoia na aproximação da tecnologia às pessoas com deficiência, agora dá mais um passo para a inclusão.

Para dar visibilidade a diferentes perspetivas de vida — uma vez que só conhecendo visões diversificadas se consegue ter um olhar real e pleno sobre o mundo — e a quem as vive e transforma, nasceu o Ponto de Vista, a nova rubrica do digital da Fundação MEO, que mensalmente trará a palco entrevistas curtas e dinâmicas a "pessoas ligadas, de forma direta ou indireta, às iniciativas da Fundação, desde utilizadores das acessibilidades até parceiros institucionais ou membros da comunidade".

"Cada episódio será uma janela para uma realidade diferente, ajudando-nos a contar, com autenticidade, as histórias por trás de projetos como o Espaços com Sentido, Partilha Casa, Cinema com Sentido, entre outros", explicam os responsáveis da Fundação MEO, assumindo o objetivo de reforçar "uma Fundação mais próxima, atenta e representativa".

O episódio de estreia já está disponível nas plataformas da Fundação e aqui, no SAPO e na app SAPO TV.