Os cumprimentos foram hoje transmitidos pelo Oficial de Programas da OMS, Javier Aramburu, na cerimónia em que o ministro da Saúde de Angola, Luís Gomes Sambo, declarou o fim da doença, que atingiu 16 das 18 províncias do país.

Segundo Javier Aramburu, o surto que Angola enfrentou foi o de maior magnitude nos últimos 30 anos, comparativamente aos que registaram a República Democrática do Congo, Sudão, Camarões, Chade, Senegal, Costa do Marfim, Uganda e Serra Leoa.

Até à data, 7,7 milhões de pessoas continuam ainda por imunizar contra a doença em Angola, muitas das quais residentes em áreas infestadas pelo 'Aedes aegypti', o mosquito vetor da doença, recordou aquele oficial da OMS.

Javier Aramburu manifestou o apoio contínuo da OMS aos países da região, incluindo Angola, para a prevenção e gestão de futuros surtos ou epidemias desta doença, através de uma resposta rápida e eficaz, e de ações como campanhas de vacinação preventiva, engajamento comunitário e o aumento da disponibilidade mundial de vacinas.

Luís Gomes Sambo declarou hoje o fim da epidemia de febre-amarela com a ausência de casos confirmados desde 23 de junho, altura em que ocorreram os últimos nos municípios de Cuanhama, província do Cunene, e Cambambe, província do Cuanza Norte.

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