Doze dos quinze membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas denunciaram hoje a continuação da "opressão" das mulheres no Afeganistão, manifestando a preocupação com uma nova lei sobre a moralidade anunciada pelo governo do país.
A polícia da moralidade no Afeganistão, subordinada ao Ministério da Propagação da Virtude e Prevenção do Vício (PVPV), vai deixar de cooperar com a missão das Nações Unidas no país, anunciou o Governo.
Em 22 de agosto foi promulgada uma nova lei de 35 artigos que visa "promover a virtude e prevenir o vício" e que, na prática, aplica novas restrições às mulheres, mas que também atinge os homens, agora impedidos de usar calções acima dos joelhos.
O governo Talibã proibiu as artes marciais mistas (MMA) no Afeganistão por as considerá incompatíveis com o islão, declarou, esta quarta-feira, uma autoridade desportiva.
Donald Trump vinculou, nesta segunda-feira, a vice-presidente Kamala Harris à "calamidade" da retirada americana do Afeganistão, ao render homenagem aos 13 soldados mortos num ataque suicida no terceiro aniversário das suas mortes.
O Afeganistão celebra hoje o 105.º aniversário da sua independência do império britânico sob fortes restrições dos talibãs, que limitaram as comemorações à esfera privada e às redes sociais, e condenaram a intervenção internacional durante o anterior regime.
Três anos após o regresso dos talibãs a Cabul, o Afeganistão tem uma economia de "crescimento zero", com a população atolada na pobreza, uma crise humanitária que se agrava e sem esperança de melhoria num futuro próximo.
Dezassete pessoas morreram e 34 ficaram feridas hoje, quando o autocarro em que seguiam capotou no norte do Afeganistão, disse à Agência France Presse (AFP) fonte do Departamento de Informação e Cultura da província de Baghlan.
Pelo menos 35 pessoas morreram hoje e 230 ficaram feridas devido às chuvas acompanhadas de violentas tempestades na cidade de Jalalabad e arredores, no leste do Afeganistão, adiantou à agência France-Presse (AFP) uma autoridade daquela província.
Desde o regresso dos talibãs ao poder, há três anos, as condições de vida das mulheres afegãs endurareceram e estas estão proíbidas de praticar desporto, bem como de estudar.
Desde o regresso dos talibãs ao poder, há três anos, as condições de vida das mulheres afegãs endurareceram e estas estão proíbidas de praticar desporto, bem como de estudar
Os talibã também não esperam abordar questões como a aplicação da lei islâmica, os castigos corporais ou a abolição do direito das mulheres à educação, as restrições ao trabalho ou à circulação
Os talibã também não esperam abordar questões como a aplicação da lei islâmica, os castigos corporais ou a abolição do direito das mulheres à educação, as restrições ao trabalho ou à circulação
O líder supremo dos talibãs, 'mullah' Haibatullah Akhundzada, defendeu hoje a aplicação no Afeganistão da lei islâmica ('sharia'), numa mensagem emitida antes da festividade muçulmana de Eid al-Adha ("celebração do sacrifício"), que se celebra na próxima segunda-feira.
Segundo o Programa Alimentar Mundial, as chuvas excecionalmente fortes no Afeganistão mataram mais de 300 mil pessoas e destruíram milhares de casas, sobretudo na província de Baghlan, no norte do país. Os sobreviventes ficaram sem casa, sem terra e sem meios de subsistência, refere o PAM. O Afegani
O balanço do ataque contra um grupo de turistas estrangeiros ocorrido na sexta-feira em Bamiyan, cidade no centro do Afeganistão, subiu para seis mortos, informou o Governo afegão.
A União Europeia (UE) enviou hoje para o Afeganistão 97 toneladas de suprimentos vitais para todas a organizações humanitárias distribuírem entre a população afetada pelas fortes inundações no norte do país, que já causaram 342 mortos.
Programa Alimentar das Nações Unidas no Afeganistão salientou que a maior parte da província de Baghlan é inacessível a camiões. Agência da ONU "teve de recorrer a várias alternativas para levar alimentos aos sobreviventes".