O SAPO em 1995

Quando cheguei ao SAPO ele já tinha 5 aninhos, mas recordo-me como se fosse hoje.

Tinha acabado a minha licenciatura mas ainda não tinha feito nada na área, ou seja, em comunicação e jornalismo. Foi quando entrei para o SAPO que descobri a minha vocação, o jornalismo multimédia.

Entrar na redação do SAPO era uma sensação de agradecimento. Ainda éramos poucos, mas com muita vontade de vencer, inovar, descobrir e aprender.

Quando enviei o meu currículo, candidatei-me para um cargo de gestor/a de conteúdos e posso dizer que fiz um pouco de tudo.

Vi o SAPO a crescer, a mudar e a ganhar notoriedade.

O SAPO em 2020

Hoje toda a gente conhece o SAPO.

Quando digo que trabalho no SAPO, recebo sempre boas reações. Sempre.

Temos uma equipa unida para dar os melhores conteúdos aos utilizadores e trabalhamos todos os dias para continuar a evoluir cada vez mais.

Em 2020 tivemos de lidar com esta pandemia e senti que o meu trabalho que eu já considerava importante, ficou ainda mais relevante.

Senti que as pessoas estavam em confinamento e precisavam que eu lhes desse os melhores conteúdos para conseguirmos passar por tudo isto juntos.

O SAPO em 2045

Quando penso no SAPO no futuro, lembro-me do filme realizado por Steven Spielberg, “Relatório Minoritário”.

Há uma cena em que o Tom Cruise, protagonista do filme, usa uma tecnologia avançada em que mexe num ecrã com as próprias mãos (ou aproximadamente) e é exatamente isso que gostava que o nosso portal fosse. Super high tech.

Para mim, como editora, deixava de usar o teclado e escolhia as notícias mais rapidamente. Usava as mãos para vos dar as melhores manchetes e com mais rapidez. Já agora teria também um comando de voz, para fazer as minhas pesquisas.