Vivemos um momento de transformação acelerada. O mercado de trabalho está em constante evolução, impulsionado pela tecnologia, pela inteligência artificial e por novas formas de trabalhar em equipa que exigem competências muito além do currículo tradicional. E, no entanto, o nosso sistema educativo convencional parece ainda ancorado num passado que já não responde às exigências do presente — quanto mais às do futuro. É precisamente aqui que entra a 42.
A 42 Portugal nasceu com uma proposta radicalmente diferente: sem professores, sem aulas, sem manuais. A aprendizagem é feita de forma colaborativa, através de projetos práticos e desafios reais, num ambiente onde a autonomia e o erro são parte essencial do processo de crescimento. Parece arriscado? Talvez. Mas os resultados falam por si.
Com mais de 60.000 candidaturas desde 2020 e cerca de 1.000 alunos ativos entre os nossos campus em Lisboa e no Porto, tornámo-nos uma referência no ensino da programação — e mais do que isso, na formação de talento adaptado aos desafios da economia digital. Os nossos alunos vêm de contextos diversos, com idades entre os 18 e os 58 anos, e reinventam-se em percursos que os levam de áreas como moda, música ou engenharia até ao coração das empresas tecnológicas mais inovadoras do país.
A diferença da 42 não está apenas no modelo pedagógico, mas na forma como impactamos o ecossistema: mais de 75 empresas já recrutaram talento formado por nós, e muitas tornaram-se também nossas parceiras, outras apostam em projetos como o SEA:ME, uma especialização focada em desenvolvimento de software para o setor automotivo e mobilidade sustentável.
Hoje, praticamente 100% dos nossos alumni estão empregados seis meses após a graduação, com salários na ordem dos 35.000€ a 50.000€ anuais — um sinal claro da valorização que o mercado reconhece nesta nova geração de profissionais.
Mas o impacto da 42 não se resume a métricas. O verdadeiro valor está em preparar pessoas para um mundo incerto, onde a capacidade de aprender, colaborar e resolver problemas de forma criativa é o que mais importa. Acreditamos num ensino que forma pessoas resilientes, confiantes e prontos a tentar outra vez. Porque a escola do futuro não é aquela que ensina a decorar fórmulas, mas sim a pensar — e a construir.
Portugal já tem essa escola. E chama-se 42.
Diretora da 42 Portugal