A Assembleia Municipal de Viseu deu ‘luz verde’ à proposta da Câmara de Viseu de adesão, na qualidade de acionista, ao sistema multimunicipal gerido pelas Águas do Douro e Paiva.

O presidente da autarquia, Fernando Ruas, explicou que a adesão irá permitir o abastecimento de água “em alta” ao concelho, com a empresa a assegurar a “captação, tratamento e entrega da água nos depósitos”, mas que “toda a rede de distribuição continuará a ser da responsabilidade direta” dos Serviços Municipalizados de Água (SMAS) na área geográfica do concelho.

O autarca deixou a garantia que esta é “a solução mais barata do país” e a que “garante a efetiva resolução do problema de toda a região”.

A proposta de adesão de Viseu ao sistema multimunicipal de abastecimento de água do sul do Grande Porto – gerido pelas Águas do Douro e Paiva, do grupo Águas de Portugal – contou com cinco votos contra (do PS e do BE) e oito abstenções.

A favor da proposta votou a deputada municipal do PS, Lúcia Araújo, que votou em sentido contrário ao da bancada do seu partido, considerando que o projeto teve “paternidade do PS” e que “está previsto um investimento global de cerca de 155 milhões de euros, dos quais 120 milhões em novas redes adutoras, estações elevatórias, modernização dos sistemas de comunicação, entre outras, e acrescem 35 milhões de euros à construção de uma nova barragem de Fagilde”.

Fernando Ruas garantiu que os 15 trabalhadores dos SMAS afetos ao abastecimento de água “em alta” não serão despedidos e explicou que poderão optar por permanecer nos serviços municipalizados ou integrar as Águas de Portugal.

Sobre a nova Barragem de Fagilde, o autarca anunciou que, no dia 15 de julho, os ministros das Finanças e do Ambiente estarão em Viseu “a dizer como a barragem vai ser feita” e frisou que “há decisão política e há dinheiro” para fazer a obra.

Esta e outras notícias para ouvir na Estação Diária – 96.8 FM ou em www.968.fm