A Câmara Municipal de Castro Verde, no distrito de Beja, exigiu, esta segunda-feira, “medidas rápidas para acudir à grave situação” de seca, mostrando-se assim solidária com os agricultores do Campo Branco.

A autarquia socialista enviou, esta segunda-feira, ao Gabinete do Senhor Primeiro-Ministro, da Sra. Ministra da Agricultura e à Comissão Parlamentar de Agricultura a nota da sua posição de solidariedade com os agricultores e a exigência para que sejam tomadas medidas rápidas para acudir à grave situação existente.

O presidente da Câmara Municipal, António José Brito, informou hoje a Direção da Associação de Agricultores do Campo Branco da sua disponibilidade para, em conjunto, as duas entidades reforçarem junto do Ministério da Agricultura, a necessidade de agir com rapidez e “acudir” ao verdadeiro drama que está a sentir-se no Campo Branco onde, neste momento, está a ser vivida uma “situação de desespero sem memória”.

Segundo o autarca, “a profunda seca exige, na ótica da Câmara Municipal de Castro Verde, respostas concretas do Governo que contrariem os efeitos da seca, a escassez de alimentos para o gado e o expressivo aumento dos custos dos fatores de produção.”

Por outro lado, o Município de Castro Verde exige que, com a maior celeridade, o Ministério da Agricultura transmita aos agricultores do Campo Branco informação concreta sobre “as regras e normas” definidas para a “nova” Política Agrícola Comum (PAC). Na ótica do Presidente da Câmara Municipal de Castro Verde, estando a nova PAC “à porta” de iniciar-se, em 2023, é incompreensível que não haja uma participação mais aprofundada dos agricultores no respetivo processo em curso.