A população de Sandomil realizou, ontem, um protesto junto da Câmara Municipal de Seia e do Centro de Sáude.

Os populares estão revoltados por causa da “redução do tempo de permanência do médico na freguesia, agora limitado às manhãs de quinta-feira, apenas para utentes que integram a carteira básica de serviços de saúde por área e subárea de intervenção – Ex: Diabéticos, hipertensos, grávidas, saúde infantil, etc”, referem em comunicado.

Criticam ainda a “restrição do número de vagas para situações de doença aguda – apenas duas por semana, no Polo de Sandomil, sendo reencaminhados todos os outros utentes adultos, em situação de doença aguda, para atendimento na sede USF – A Serrana, em Seia”.

Mostram-se ainda desagradados com a questão do “agendamento de consultas para Saúde Adultos (fora da carteira básica de serviços por área e subárea de intervenção), apenas às segundas e sextas-feiras, no período da tarde na sede USF – A Serrana, em Seia”.

Face a esta realidade, foi convocada uma manifestação pública de protesto que teve lugar ontem, 22 de maio, com concentração, em frente à Câmara Municipal de Seia, seguida da deslocação até ao edifício onde se encontra em funcionamento a Unidade de Saúde Familiar.

O objetivo desta iniciativa é “exigir a intervenção imediata do poder político local junto das entidades responsáveis, de modo a reverter todo este processo. A saúde é um direito de todos, e ninguém deve ser deixado para trás. É uma questão de dignidade, de justiça social e de respeito pelas pessoas”.

Esta manifestação representa a “voz de uma comunidade que não aceita ver os seus direitos desrespeitados e que exige soluções concretas para garantir o acesso a cuidados de saúde de qualidade”, frisam a concluir.

O presidente da Câmara de Seia, Luciano Ribeiro, esteve presente no protesto e falou também com a comunicação social:

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