
A 8 de Junho de 2005 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
Em 2006, enquanto deputado socialista, criou um plano de anticorrupção que consistia em colocar sob suspeita uma pessoa cujas declarações de rendimentos não correspondessem ao seu real património. Esta proposta foi rejeitada pelos deputados socialistas no parlamento. Pouco depois Cravinho demitiu-se da Assembleia da República e foi para Inglaterra, onde foi nomeado administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento pelo governo português liderado por José Sócrates.
Foi comentador ocasional na SIC Notícias.
Em 2012, na sequência da polémica gerada por alegadas ligações de elementos das polícias secretas portuguesas à Maçonaria, João Cravinho assumiu pertencer à maçonaria há já quinze anos, apesar de não frequentar muito as reuniões.
Em 2021 João Cravinho acusou o Governo de José Sócrates de travar o combate à corrupção.
O atual secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, diz que Cravinho foi “uma referência ética e política para várias gerações. Homem de convicções firmes, com um percurso notável ao serviço da democracia, destacou-se pela sua visão exigente da política como espaço de serviço público e por um olhar visionário sobre a transformação da indústria portuguesa e sobre a mobilidade no território. A sua memória perdurará como exemplo de integridade e compromisso com o bem comum”.