Federação Nacional dos Professores (FENPROF) iniciou hoje, 19 de maio, uma greve nacional que se prolongará até 6 de junho, com forte adesão prevista por todo o país. A paralisação é uma resposta à implementação das provas de monitorização das aprendizagens (ModA), que substituem as antigas provas de aferição.

A FENPROF alerta que estas provas poderão funcionar como uma forma velada de classificar as escolas por rankings, o que pode prejudicar a avaliação justa e aumentar a pressão sobre docentes e alunos. Além disso, os professores reivindicam melhores condições de trabalho, denunciando a sobrecarga que enfrentam.

No Alentejo, região com desafios educativos específicos, a greve assume particular relevância, podendo agravar dificuldades já existentes relacionadas com a falta de recursos e professores.

O Ministério da Educação mantém a posição de que as provas são essenciais para monitorizar a aprendizagem e garantir a qualidade do ensino.

Esta greve terá impacto nas atividades escolares, afetando alunos, famílias e a comunidade educativa durante todo o período da paralisação.