
A Feira do Livro de Lisboa deste ano cresce não apenas nas páginas, mas também nas florestas. Através da campanha “Vamos Plantar Livros”, a The Navigator Company e a APEL assumem um compromisso simbólico e ambiental: plantar uma árvore por cada 100 livros vendidos durante o evento. Com uma estimativa de 700 mil livros vendidos, o resultado poderá ser a plantação de 7.000 novas árvores em território nacional.
A ação estabelece uma ligação direta entre o mundo da leitura e a preservação ambiental, num gesto que une cultura e responsabilidade ecológica. “Vamos Plantar Livros” reforça a ideia de que o consumo de papel — quando proveniente de florestas bem geridas e certificadas — pode contribuir ativamente para o aumento da área florestal e da biodiversidade.
As árvores associadas a esta iniciativa não serão meramente simbólicas. Serão produzidas no centro de biodiversidade da Navigator, nos viveiros de Espirra, localizados em Pegões, concelho do Montijo, considerados dos mais modernos da Europa. Com capacidade para gerar mais de 12 milhões de plantas por ano, os viveiros produzirão uma diversidade de espécies, desde eucaliptos a carvalhos, sobreiros e medronheiros, para serem plantadas durante o outono e inverno — o período mais adequado para o bom enraizamento.
“A leitura torna-se, assim, um ato de compromisso com o futuro da floresta”, sublinha a empresa promotora, que reforça o papel do papel certificado como motor da sustentabilidade. De facto, segundo dados oficiais, a área florestal em Portugal cresceu 65% entre 1902 e 2015, muito devido à valorização de recursos naturais renováveis como o papel. Na Europa, o crescimento foi ainda mais expressivo: o equivalente a 1.500 campos de futebol por dia, entre 2005 e 2020.
A presença da Navigator na Feira do Livro estende-se ainda ao público mais jovem, com o projeto “Dá a Mão à Floresta”, que promove educação ambiental mediante atividades lúdico-pedagógicas, sensibilizando crianças e famílias para a importância da proteção dos recursos naturais.
Num tempo em que a sustentabilidade se impõe como urgência global, esta é uma resposta exemplar que alia cultura, responsabilidade ambiental e educação. Ao comprar um livro, o visitante não leva apenas uma história para casa — leva também uma árvore para o futuro.