
O presidente da Câmara Municipal acompanhou, no final da passada semana, os trabalhos da Equipa Operacional da Proteção Civil. Em Vilarinho das Cambas, Mário Passos conferiu que «a nossa Proteção Civil tem trabalhado afincadamente para que a época de incêndios decorra sem grandes sobressaltos». O dispositivo que está no terreno «está atento e em alerta para as várias situações que possam representar uma ameaça para o território», no entanto, prosseguiu o autarca, «não nos devemos esquecer que a prevenção está nas mãos de todos», numa alusão à importância da sociedade civil neste processo.
O dispositivo municipal de vigilância e apoio à supressão de incêndios tem, em permanência, nove operacionais, alfaias florestais, kits de primeira intervenção com 500 litros, retroescavadora, trator cisterna de 6000 litros, sistema de videovigilância e uma equipa de sapadores florestais com cinco elementos.
No primeiro trimestre deste ano, no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta (2021-2030), foram executados 76,4 hectares de faixas de gestão de combustível, um perímetro de proteção que facilita a intervenção de combate a incêndios e que condiciona o seu avanço. Destes, cerca de 60 ha são referentes às áreas de acolhimento industrial. Adicionalmente, também foram efetuados 29,75 ha nas áreas de cedência do município. Em termos de beneficiação da rede viária florestal pela equipa operacional, no primeiro trimestre deste de 2023 foi intervencionada uma extensão correspondente a 2 quilómetros. Em 2022 foram executados um total de 103 ha de faixas de gestão de combustível e 6 km de beneficiação da rede viária florestal.
O Plano Operacional Municipal, que define a estratégia de prevenção e combate aos incêndios florestais e regula a articulação entre entidades e organismos municipais e distritais, que integra as corporações de Bombeiros do concelho, PSP, GNR, Sapadores Florestais, Polícia Municipal e o Serviço Municipal de Proteção Civil, foi aprovado no passado dia 24 de abril, no âmbito da reunião da Comissão Municipal de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
A base operacional da equipa está sediada no Campus da Proteção Civil, na freguesia de Bairro, infraestrutura onde é feita a videovigilância florestal e onde está uma Base de Apoio Logístico Regional e um Centro de Meios Aéreos, resultado de um protocolo com a ANEPC – Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.