O Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, inaugura no dia 31 de maio a exposição coletiva Mapeando o que não se vê, com curadoria de Claudia Segura e Luiza Teixeira de Freitas. A mostra estará patente até 1 de fevereiro de 2026 e reúne obras de artistas nacionais e internacionais como Ai Weiwei, Allan Kaprow, Chantal Akerman, Fernanda Fragateiro, Francis Alÿs e Wolfgang Tillmans.

A exposição propõe uma reflexão sobre os territórios da imaginação e da memória, inspirando-se no livro Cidades Invisíveis de Italo Calvino. Através de pintura, escultura, instalação e vídeo, os artistas abordam a forma como os espaços são habitados e compreendidos para além da geografia, convocando temas como a nostalgia, os territórios emocionais e a diversidade cultural.

A iniciativa visa questionar como a perceção de lugar é moldada por experiências pessoais, emoções e narrativas. Cada obra funciona como uma representação subjetiva de uma ‘cidade’, convidando o público a reinterpretar os espaços que habita, reais ou imaginados.

Mapeando o que não se vê poderá ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00 (até às 18h00 a partir de outubro), com entrada livre.

A exposição insere-se na programação do Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, que tem como missão a promoção de ações culturais orientadas por práticas sustentáveis e inclusivas, com foco na arte contemporânea.