
O deputado do CHEGA, do distrito de Viana do Castelo, levou, esta terça-feira, o encerramento da fábrica da Coindu, em Arcos de Valdevez, ao parlamento. A empresa, que também labora na vila de Joane, em Famalicão, vai colocar no desemprego cerca de 350 trabalhadores.
Eduardo Teixeira manifestou a sua «mais profunda preocupação com o impacto social e económico da decisão» e pediu ao governo soluções que minimizem este problema social. Para melhor esclarecimento da situação, o CHEGA requereu uma audição parlamentar solicitando as presenças de Chiara Mastrotto, presidente do Gruppo Mastrotto; António Cândido, CEO da Coindu, Adriano Rafael Moreira, Secretário de Estado do Trabalho, e Maria Fernanda Ferreira Campos, Inspetora-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
O propósito «é esclarecer as circunstâncias que levaram ao encerramento e assegurar que os direitos dos trabalhadores sejam devidamente protegidos. É inaceitável que esta situação tenha apanhado os sindicatos e os funcionários completamente de surpresa», mencionou o deputado.
A empresa, responsável pelo fabrico de componentes para a indústria automóvel, anunciou, esta semana, o encerramento da unidade de produção instalada em Arcos de Valdevez, no final deste ano, mas mantém ativa a produção em Vila Nova de Famalicão, na freguesia de Joane.
A empresa foi comprada em outubro pelos italianos Mastrotto, especializados no design e produção de interiores para automóveis, uma aquisição que visava fortalecer a estabilidade financeira e operacional da Coindu.