
O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, destacou a importância do regresso da Feira Nacional de Olivicultura e da realização do Congresso Nacional do Azeite ao concelho, passados 16 anos desde a última edição local, afirmando tratar-se de um momento simbólico para o setor e para o território.
O autarca frisou a relevância do congresso como espaço de debate e partilha de conhecimento, reunindo os principais agentes do setor para refletir sobre os desafios da fileira. «Reunimos aqui os empresários do setor, na prática de todo o país, de norte a sul, a debater temas importantes. Este é um momento verdadeiramente importante para o concelho», sublinhou.
Luís Rosinha apontou ainda o simbolismo do azeite na identidade local. «O azeite não é apenas um produto agrícola, é também já uma expressão viva da nossa cultura, da nossa economia, da nossa cozinha, da nossa forma de viver e de estar», afirmou. «A oliveira, o azeite e a azeitona moldam claramente a paisagem e a nossa identidade.»
O presidente da Câmara destacou também o papel da comunidade e dos profissionais do setor. «O azeite que aqui se produz, com alta qualidade reconhecida dentro e fora de portas, é fruto do trabalho árduo de produtores dedicados, técnicos qualificados e de uma comunidade que valoriza aquilo que é claramente nosso.»
A Feira Nacional de Olivicultura, que decorre até 25 de maio, foi igualmente referida como um espaço de promoção do setor e de contacto com o público. «Amanhã começa propriamente a feira, com momentos como showcooking, provas comentadas e entrega de prémios. Serão quatro dias onde o azeite e a olivicultura serão a montra maior em Campo Maior», referiu.
Luís Rosinha aproveitou ainda a ocasião para convidar os visitantes a conhecerem o património local, destacando o Museu Lagar. «O Museu Lagar mostra-nos claramente aquilo que é a tradição, a história e a forma de como se trabalha o azeite», afirmou, apelando também à visita aos restantes espaços museológicos do concelho.
Na intervenção final, o autarca agradeceu o trabalho das equipas envolvidas na organização do congresso e da feira, e dirigiu uma palavra à equipa técnica do CEPAAL, com destaque para a colaboração de Filipa Avillez. «Sejam muito bem-vindos a Campo Maior e desfrutem destes dois dias de Congresso Nacional do Azeite», concluiu.