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Aqui não há helicópteros, nem barcos com motor, nem mergulhadores equipados para ajudar a salvar a população em risco, só uma canoa esculpida à mão e com remos improvisados.
Também já não há ninguém para salvar e o que resta é recolher os corpos no rio Lucite e no mato esfolado que o rodeia junto a Matarara, distrito de Dombe, na província de Manica.
Essa é agora a tarefa de António e Armando, contam à Lusa: ir em busca de parentes e amigos das dezenas de pessoas que estão abrigadas num centro de apoio improvisado no povoado de Tussani Ngoma, um lugar no meio do mato.