Foi no dia 6 de maio que Nininho Vaz Maia viu a sua casa ser alvo de buscas devido a suspeitas de tráfico de droga. Agora, foram revelados mais pormenores da investigação da Polícia Judiciária (PJ).

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De acordo com o Correio da Manhã, que falou com o ex-inspetor-chefe da PJ, Carlos Anjos, o cantor estaria diretamente ligado com a rede: “Aqueles que recebiam o produto dos líderes e que depois a faziam escoar. Um desses era Nininho Vaz Maia. Nas digressões ao estrangeiro era suspeito de levar. Podem ter utilizado as suas viaturas ou de pessoas ligadas ao espetáculo para que a droga fosse levada para fora do país”, disse.

“É impossível o Nininho…”

O Expresso avançou ainda que Nininho Vaz Maia era um dos “principais clientes” da rede de tráfico de droga, liderada por Mauro A. Para além disto, o cantor também terá estado, alegadamente, envolvido na droga em Espanha. De acordo com a mesma publicação, que teve acesso aos documentos judiciais, o cantor é “suspeito de operar com meios logísticos próprios” para o transporte de “elevadas quantidades de cocaína”, escreve o jornal.

Posto isto, o advogado de Nininho, Carlos Melo Alves, afirmou, ao Expresso, que o cantor não escondeu a droga “no interior de camiões” de transporte de material: “É impossível o Nininho esconder a droga no interior de camiões que transportam o pessoal e o material de música, uma vez que nunca deu qualquer concerto em Espanha”, disse.

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Texto: Sofia Mendes Fotos: Redes sociais, Impala