
Maria Lisboa está a ver o seu nome envolvido num escândalo judicial que já está a dar que falar. A cantora foi condenada a três anos e meio de pena suspensa após uma disputa em Tribunal com a sua antiga agente, que culminou em acusações formais graves.
A notícia foi avançada pelo programa da SIC, Júlia, através de uma publicação na conta de Instagram do formato, nesta segunda-feira, 19 de maio. Já esta terça-feira, 20, a apresentadora acabou mesmo por receber Cristina Santos Paiva, a antiga agente de Maria Lisboa, que voltou a fazer acusações graves sobre alegados comportamentos da artista.
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Perante tal, a cantora popular foi até à sua conta de Instagram para partilhar um comunicado oficial onde esclarece a sua posição em relação ao tema, e anunciando, desde logo, que irá recorrer da sentença.
"Tendo tido conhecimento do teor do programa 'Júlia' e de publicações em meios da comunicação social, venho por meio deste comunicado manifestar a minha posição e esclarecer alguns pontos relevantes. No passado dia 5 de maio, fui notificada de uma decisão judicial que me condenou pela prática de um crime de furto qualificado. Esta decisão será objeto de recurso para o Tribunal da Relação, uma vez que não me conformo com o facto de ter sido condenada por um crime que não pratiquei", começou por salientar.
De seguida, Maria Lisboa explicou: "Este processo-crime surgiu na sequência de uma queixa apresentada pela Exma. Senhora Paula Cristina Santos Paiva, após eu ter manifestado publicamente que não pretendia continuar a ser representada por ela, enquanto minha agente. O Ministério Público, que conduziu a investigação no âmbito deste processo, determinou o seu arquivamento por não ter obtido indícios que permitissem imputar-me a prática desse crime. Contudo, face às declarações da Exma. Senhora Paula Cristina Santos Paiva perante o Juiz de Instrução Criminal, o processo prosseguiu para obter este lamentável desfecho".
"Não obstante a condenação, saliento que à Exma. Senhora Paula Cristina Santos Paiva não foi atribuído qualquer direito a indemnização, apesar da mesma ter sido pedida no âmbito do processo. Os factos que me foram imputados, e que não pratiquei, são abomináveis e são totalmente contrários aos meus princípios e à minha forma de vida, não sendo suportável para mim estar a eles associada. (...)", quis ainda salientar.
Por fim, Maria Lisboa apelou ainda que, independentemente "de opiniões ou julgamentos", que seja preservado o "respeito à dignidade como pessoa", com a artista a agradecer ainda as "manifestações de apoio e carinho", já recebidos.