Anjos vs Joana Marques: Afinal, dupla não exige apenas a indemnização superior a um milhão! Há mais pedidos

As alegações finais do julgamento que opõe os Anjos a Joana Marques decorreram ontem, 11 de julho, no Palácio da Justiça, em Lisboa.

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Ainda não se sabe o desfecho do processo colocado pelos Anjos contra Joana Marques, mas a juíza do Palácio da Justiça, em Lisboa, já procedeu a todas as audiências necessárias. No início estavam previstas apenas duas, mas no total acabaram por ser quatro, sendo que a última decorreu ontem, 11 de julho.

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Defesa dos Anjos exige que Joana Marques se retrate publicamente

A dupla exige à humorista uma indemnização no valor de 1 milhão e 118 mil euros. Em causa está um vídeo satírico de uma atuação dos cantores no Moto GP, em 2022. Em tribunal, Nelson e Sérgio Rosado defenderam que foram lesados pessoal e profissionalmente após a piada de Joana Marques.

As alegações finais do processo foram ontem, 11 de julho, e uma das advogadas do Anjos não têm dúvida que o valor pedido pela indemnização está “justificado”. “Não acreditamos que haja grandes dúvidas de que foram gravemente lesados”, afirmou, cita o Diário de Notícias.

Mas, caso Joana Marques seja condenada, a defesa fez ainda outras exigências: que se retrate publicamente e que seja “obrigada a retirar [o vídeo] das redes sociais, sob pena de ter de pagar 2500 diários pelos danos causados” à banda.

Nuno Salpico, advogado de Joana Marques, reforçou: “Como disseram várias pessoas, resulta daqui que a ré é claramente humorista e se identifica como tal. Podemos não gostar se formos visados”. Já sobre as acusações de o vídeo estar manipulado, a defesa nega. “A ré não introduziu alterações no vídeo da atuação original. Não se conseguiu, no nosso entender, fazer provar o ilícito. Não ficou provado que a ré tenha acentuado quaisquer aspetos negativos. O que foi dito da ré ter acentuado um alegado esquecimento da letra. Não ficou provado”.

Já sobre a atuação na Moto GP, que já foi referido que houve problemas técnicos, o advogado quis saber a razão da sua cliente ser a única visada. “Os autores [Anjos] pretendem uma retratação pública da ré, mas não da entidade que os falhou contratualmente [Dorna, promotora do MotoGP, responsável pelas falhas técnicas da atuação]”, cita o jornal.

Está previsto que a leitura da sentença seja em setembro.

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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: Impala e redes sociais